Weekly Digest #91
Oiê!
Eu vou escrever sobre algo que você já leu muito essa semana: a Rita morreu. Eu sei, eu sei. Doeu aqui, também. E, pra lidar com essa dor, eu chorei, dancei, li, ri e cantei Ovelha Negra no karaokê.
Também cogitei matar um dia de trabalho pra ir dar tchau pra padroeira das malucas, mas decidi que não quero me engajar em despedidas de pessoas que, na verdade, não vão embora daqui.
Eu li o texto que o João Lee escreveu, sobre o quão terrivelmente importante é escolher bem nossos heróis. Citando ele, "se você quiser ter uma noção de quem uma pessoa é, ou vai ser, pergunte a ela quem são seus heróis. Grandes chances de que, em algum momento de sua vida, essa pessoa vai se parecer com seu/sua herói/heroína. É inevitável."
Ele escreveu isso pensando na mãe, mas eu li pensando nos vários heróis e heroínas que escolhi como trilha sonora da minha vida - e que continuam comigo, muito tempo depois de terem, como disse o Gil, desaparecido.
Acho que tem, sim, um pouco de Rita Lee em mim - uma mistura de rebeldia, insatisfação e coisa pra caramba pra dizer. Ainda bem!
Quem me conhece bem sabe o quanto eu tenho bode do Outback. Já se passaram oito anos desde que eu decidi que nunca mais entraria nesse ambiente em tons duvidosos de marrom e vermelho.
Só que hoje esfriou e eu lembrei que o restaurante australiano que não é australiano merece um certo crédito por conta de uma coisa: ela, a sopa de batata.
A receita eu achei no Instagram da Sil Tuzzi, testei e aprovei - tanto que vou fazer ela hoje, de novo. Acesse aqui pra ver o passo a passo.
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A velha guarda está nos deixando. A nossa sorte é que, ao contrário das pessoas, ideias não morrem - e a Tropicália está vivíssima.
Prova disso é a playlist Novos Tropicalistas, arte do meu amigo Gal Florentino, uma reunião de artistas da nova (e velha) geração que bebem da fonte inesgotável de inspiração que é o clima Tropical do nosso Brasil. Chega mais! :)
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Um beijo!
F.